Quando o português chegou
debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
Oswald de Andrade, Obras completas, volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972
Disponível em: https://www.pensador.com/frase/NTQ2MDQ3/ - acesso em 06/11/2017.
Em 01 de novembro, recebemos no CIEJA Santana/ Tucuruvi o indígena Jaime Matsés, formado em Ciências Sociais com ênfase em Ciências Política pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente pleiteia uma vaga para Mestrado com o projeto Tantiabenash shubinu Na: O choro-canto fúnebre dos Matsés.
Jaime trouxe elementos da cultura do Povo Mayuruna, também conhecido como Matsés que tem suas aldeias situadas no extremo-oeste do Amazonas, localizada na Terra Indígena Vale do Javari, Município de Atalaia do Norte (AM), demarcado pelo Governo Federal em 2001 (site ISA-2001).
O palestrante nos contou que embora vivam distantes das cidades há bastante contato com intuito de fazer trocas de mercadoria, passear, e principalmente nos dias atuais há muitos jovens com interesse em estudar e aprender a Língua Portuguesa.
Nessa conversa, alunos, professores e convidados puderam perguntar sobre as práticas culturais, modo de vida, pensamento sobre a natureza, sua crenças e alimentos, rituais de passagem, entre outros.
Por Viviane Moreiras
Coordenadora Pedagógica
Parabéns Jaime Matsés .. sucesso!
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