sexta-feira, 15 de setembro de 2017

MuBE - EXPOSIÇÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA

No dia 12 de setembro, os alunos(as) do CIEJA Santana/ Tucuruvi visitaram o MuBE. 

Foram alunos dos mais diversos períodos, das mais diversas idades. Inclusive um grande número de alunos com deficiência participaram dessa atividade cultural. 


O clima dentro do ônibus, tanto na ida quanto na volta foi de bastante integração e descontração entre os alunos.



No museu, foram formados dois grupos com aproximadamente 20 alunos cada. As monitoras foram extremamente atenciosas, e souberam trabalhar numa linguagem bastante inclusiva, fazendo com que todos os alunos participassem. Muitos estavam curiosos e apreciando muito essa saída cultural, levantavam questionamentos, participavam das rodas de conversa.

Para muitos foi a primeira visita a um Museu, e certamente muitos estranharam as obras de arte contemporânea, o que deu um certo tom surpresa com relação ao que iriam encontrar dentro do Museu.

Creio que essa participação tão heterogênea e diversa dos diversos períodos e alunos (as) do CIEJA abrilhantou ainda mais essa atividade.
Profº Douglas Dubinskas


Réplica do pijama que Getúlio Vargas utilizou no dia 24 de Agosto de 1954

 














O professor Eduardo escreveu um belíssimo relato acerca de suas impressões pós visita:

A visita ao MUBE (Museu Brasileiro de Esculturas e Ecologia) aconteceu no dia 12 de setembro de 2017, onde estudantes de todos os períodos do CIEJA Santana Tucuruvi puderam entrar em contato com fragmentos da arte contemporânea Brasileira.Logo no início, a arquitetura de Paulo Mendes da Rocha impressiona com a naturalidade dos espaços criados e é um convite à convivência dos alunos, em meio às sombras arquitetônicas de um dia quente e ensolarado.

A equipe da Ação da Educativa do MUBE nos recebeu com precisão, profissionalismo e cordialidade – conduzindo o grupo à visitação de obras contemporâneas de diferentes artistas, linguagens e materiais. 

Durante a visitação foi possível participar de experiências concretas por meio de uma “ação poética” - que consistia na produção de uma obra artística utilizando pincel, água e a própria arquitetura como parte do processo de criação dos alunos. No desenvolvimento da atividade, muitos utilizaram a parede para elaborarem suas criações, outros utilizaram o chão e alguns preferiram o teto para criarem suas obras. Muitos alunos se identificaram e se envolveram com o fazer artístico e, com certeza, se beneficiaram de diferentes formas dessa experiência.

Foi bem interessante acompanhar o grupo e perceber a multiplicidade de signos e interpretações realizadas sobre as obras contemporâneas. Acredito que uma das formas de educação é oportunizar a convivência e a socialização em espaços públicos. Facilitar o contato com as múltiplas linguagens artísticas, ampliar o olhar dos alunos e construir ações críticas e reflexivas é um papel importantíssimo para gerar uma aprendizagem significativa.
Profº Eduardo Parladore



Sombras arquitetônicas para uma boa convivência

Diferentes módulos se integraram na visitação ao MuBE
Alunas se preparando para suas criações artísticas

Alunos utilizaram a parede como parte de suas criações artísticas.
Aluno Vinícius realizando sua obra de arte.

Aluno “Dudu” criando sua arte abstrata.
Educadora da “Ação Educativa” utilizando o corpo de um aluno para criar sua obra e ampliar o repertório dos alunos.
Alunos em suas criações artríticas
Mãe e filha compartilham o fazer artístico.
Aluna contemplando sua obra de arte.
Vinicius e sua criação artística no teto do MUBE.
Alunos de diferentes módulos realizando suas criações artísticas.
Alunos na criação de suas obras de arte. 
 


Diferentes signos e símbolos na criação dos alunos.
Aluno Daniel e Gustavo realizando suas obras de arte.
Sandra interagindo com a obra “Excitável” de Sérvulo Esmeraldo.
Alunos interpretando a arte contemporânea.
Educadora facilitando a interação com as obras contemporâneas.
Aluna Bruna interpretando a obra. 
Bate papo com os alunos sobre suas impressões.
Bate papo com os alunos sobre suas impressões.
Aluna Aline interagindo com as Educadoras da “Ação Educativa” do MUBE.

Na saída pedagógica também pudemos contar com a presença de duas de nossas estagiárias: Silvia Assunção e Joana Almeida, a seguir o relato de uma delas em relação a sua experiência.

Ao chegarmos no local fomos bem recebidos pelas orientadoras, responsável pelo núcleo educativo do museu. Fomos divididos em dois grupos, houve uma conversa inicial depois fomos direcionados ao local da exposição. Muitos dos objetos que ali estavam o núcleo educativo explica sobre os artistas responsáveis pela obra e sua intencionalidade. Um exemplo que achei bastante interessante foram três quadros expostos, neles observávamos vendedores ambulantes com suas mercadorias como roupas e mochilas. Cada uma dessas mercadorias estavam numeradas para revelar o número de pessoas que já vivenciaram a mesma situação, em uma delas tinha o registro 173.

Ao ir para a parte externa do museu, fizemos desenhos na parede com água e pincel, foi extremamente prazeroso, realizarmos essa atividade juntamento com os alunos. Na sequência respondemos algumas perguntas em relação as nossas expectativas ao que encontraríamos no interior do museu e como saíamos dessa experiência.

Joana Almeida
Estagiária 

A estagiária Silvia também deixou sua contribuição:

Os alunos estavam entusiasmados e participaram ativamente das propostas oferecidas pelas orientadoras.
Refletimos sobre o que seria a arte, na visão dos alunos e cada um fez a sua obra de arte, utilizando água e as paredes do museu.

Na visita os educandos interagiram com as obras e levaram diversas hipóteses sobre o que elas significavam, como exemplo quando paramos para observar uma espécie de "olho que respirava". Esse olho estava dentro de uma "casca", e a medida que mexia enchia de ar uns sacos que estavam afastados.

Primeiro os estudantes acharam que deveríamos olhar para o olho, para fazê-lo respirar. Depois acharam que deveríamos ficar em cima de uma faixa amarela que estava ali. Foi muito divertido ficarmos juntos e testando se as teorias davam certo na prática.
Silvia Assunção
Estagiária

Nenhum comentário:

Postar um comentário