REUNIÃO PEDAGÓGICA
Nossa Reunião Pedagógica teve dois momentos distintos: um destinado a Palestra sobre Comunicação Alternativa proferida pela especialista Maria Cecília Sabatino e um segundo momento para a "Construção do Nosso Fazer Pedagógico".
Iniciamos o movimento de acolhimento aos colegas de caminhada do CEFAI/ NAAPA, recebemos também convidados de outras escolas, de outros CIEJAs e ainda toda Equipe compreendendo Funcionários, Professores e Gestão do CIEJA Santana/Tucuruvi para o primeiro momento de nossa Reunião.
A palestra com Maria Cecília sobre Comunicação Alternativa, nos trouxe informações relevantes sobre os procedimentos mais adequados para atender alunos com Transtorno do Espectro Autista.
O engajamento da palestrante ficava evidente a cada palavra proferida, ela muniu-se de conhecimento e de pesquisas por mais de vinte anos, em diferentes áreas e em diversos países para atender ao seu filho Matheus que é autista. Comunicar-se com as pessoas que amamos é mais que um desejo, é também uma necessidade e Maria Cecília percorreu muitos caminhos para conseguir estabelecer uma comunicação funcional com seu filho, e assim fazendo, pôde ensinar a quem quisesse superar os obstáculos próprios da difícil tarefa de comunicar-se com pessoas com deficiência.
Vimos o quanto a palestrante busca socializar suas descobertas a fim de multiplicar e qualificar o atendimento de pessoas que sofrem com essa dificuldade de estabelecer uma comunicação funcional.
Maria Cecília trouxe informações relevantes e exemplos práticos, apresentou algumas vivências... Em alguns momentos ela causou impacto em sua fala, o que nos levou a refletir e a mudar paradigmas.
Foram momentos de aprendizado, sensibilização e reflexão!
A Reunião seguiu após a palestra e ainda foram momentos de muitas outras descobertas para todos da equipe CIEJA.
Passamos para um momento delicioso do nosso encontro, momento este destinado a nutrir o corpo, as conversas, os encontros, as trocas são valiosos e nos enriquecem...
CONSTRUINDO NOSSO FAZER PEDAGÓGICO
O momento seguinte da nossa Reunião Pedagógica se deu apenas com o grupo de professores do CIEJA Santana/ Tucuruvi, e foi denominado "Decifra-me"!
A atividade consistia em uma sucessão de enigmas para serem desvendados pela Equipe Docente de forma coletiva. As pistas foram elaboradas a partir de alguns conteúdos abordados em aulas pelos próprios educadores, nos últimos meses. E a cada pista decifrada era proposto aos professores que se dirigissem ao próximo desafio, fazendo uma alusão ao uso de informações para se seguir um caminho, ou seja, o princípio que rege os mapas, e como iríamos tratar de questões relacionadas ao componente curricular Geografia e também as Competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a cartografia estaria inserida em nossas considerações para o dia.
Hortas Pedagógicas, Agrotóxico, Desastre Ambiental, Analfabetismo Digital, Desigualdade Social, Dificuldades enfrentadas pelos estudantes ao retornarem aos estudos, esses foram alguns dos temas abordados nas pistas do "Decifra-me"!
A última pista que os grupos encontraram dizia:
" Os livros são o tesouro preciosos do mundo e a digna herança das gerações e nações".
Henry Dad Thoreau
Onde podem ser encontrados?
Esse desafio direcionava o grupo à sala de leitura, onde lá encontrariam um tesouro, escondido em um baú. O Tesouro era a foto de todo o grupo, pois a unidade é o que agrega e nos fortalece.
Dando sequência, convidamos os professores para uma outra proposta de atividade, denominada "Mãos à obra".
Inspirada em uma formação para Coordenadores Pedagógicos ministrada pelas formadoras Paula Agnello e Simone Silva da DIPED, cujo principal objetivo era o de vivenciarmos uma atividade de Geografia, conhecendo os princípios orientadores do Currículo da disciplina por meio da atividade "Chovendo no Morro".
Cada grupo recebeu materiais para a construção de um "Morro" com moradias e alguns subsídios para para a sustentação e drenagem do mesmo. O objetivo era o de que as casas não desmoronassem quando chovesse no morro.
Durante o tempo da execução da atividade, os professores participaram com envolvimento, tentavam montar o morro com a terra oferecida e planejaram estratégias para que o projeto fosse resistente a chuva que iria ser simulada por um regador de jardim, utilizaram-se de conhecimentos adquiridos, compartilhados, onde cada qual contribuiu de acordo com suas habilidades.
Inspirada em uma formação para Coordenadores Pedagógicos ministrada pelas formadoras Paula Agnello e Simone Silva da DIPED, cujo principal objetivo era o de vivenciarmos uma atividade de Geografia, conhecendo os princípios orientadores do Currículo da disciplina por meio da atividade "Chovendo no Morro".
Cada grupo recebeu materiais para a construção de um "Morro" com moradias e alguns subsídios para para a sustentação e drenagem do mesmo. O objetivo era o de que as casas não desmoronassem quando chovesse no morro.
Reproduzimos nessa atividade em nossa Reunião Pedagógica o que havíamos vivenciado na referida formação. Propostas como esta são capazes de promover reflexão, pensamento crítico, levantamento de hipóteses por meio de atividades lúdicas e cheias de criatividade.
Nas paredes da sala aonde ocorria a atividade, espalhamos pinturas do Escher que foi um artista gráfico holandês, conhecido por seus trabalhos em xilogravuras e litogravuras que representam obras fantásticas, incomuns, com várias perspectivas, geradoras de ilusão de ótica no observador. Foi considerado um artista matemático, sobretudo geométrico. Engenheiro Civil, em suas obras, desafiava nossos olhares e nossas lógicas matemáticas e estruturais. Nossa escolha em trazer Escher foi para instigar nossas certezas, mexendo com nossos saberes para que juntos construíssemos novos conhecimentos.
No momento em que a "chuva" caiu percebemos o desempenho do grupo que havia aplicado de maneira mais adequada os conhecimentos de Geografia teve os melhores resultados.
Clique no link abaixo e assista aos vídeos do momento em que "Choveu no Morro" de cada grupo:
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
Partimos então para uma roda de conversa sobre as causas que provocam deslizamentos de terras, e ou, desmoronamentos, as causas mais frequentes são: o crescimento desordenado das cidades, ocupações de áreas de risco por falta de opções mais adequadas, a questão da especulação imobiliária que torna os valores de imóveis impraticáveis para a imensa maioria da classe trabalhadora, assim as encostas se tornam opções mais baratas e acessíveis, outra causa, períodos sucessivos de chuvas intensas, o solo pode ter alguma rocha impermeável e isso faz com que a água infiltrada no solo não encontre vazão transformando a terra em uma substância pastosa e sem capacidade de sustentar as construções. Vimos esse fenômeno mais uma vez com os desmoronamentos de três prédios no Rio de Janeiro amplamente divulgado nas mídias.
Em outro grupo alinhou a construção de suas casas na parte superior do morro, pois de acordo com seus conhecimentos, quando a chuva vem, as casas construídas na parte debaixo serão as mais prejudicadas com os deslizamentos...
Enfim, as reflexões foram inúmeras e o envolvimento estiveram presentes durante toda a nossa Reunião Pedagógica!!!
Enfim, as reflexões foram inúmeras e o envolvimento estiveram presentes durante toda a nossa Reunião Pedagógica!!!
Cirley Pinheiro e Viviane Moreiras
Coordenadoras Pedagógicas
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