segunda-feira, 3 de julho de 2017

E DE CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO LÁ FOMOS NÓS OUTRA VEZ - 2º BIMESTRE

CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO REQUER ESCUTA, mas como diz Paulo Freire em seu livo Pedagogia da Autonomia (1997), trata-se de uma escuta para além da capacidade auditiva, para nós do CIEJA, há de se ter uma escuta sensível, uma escuta atenta... para que não corramos o risco de cairmos na armadilha de dizer que escutamos sem ouvirmos assim como bem explica Rubem Alves:

[...] É preciso tempo para entender o que o outro falou.
[Caso contrário] são duas as possibilidades. Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava eu pensava nas coisas que eu iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado". Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso o que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou". Em ambos os casos estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada [...]
(Rubem Alves, "Escutatória")

Para se dar voz é preciso ter a escuta tão necessária nas práticas educativas. Desse modo o Conselho de Classe Participativo vem com esse propósito, de escuta e de estabelecermos uma relação dialógica entre todos que fazem parte do processo educacional: educandas e educandos, educadoras e educadores, estagiárias, equipe gestora TODOS! Com o propósito de qualificarmos as ações que estão dando certo e de redimensionarmos e pensarmos propositivas para o bimestre que se inicia.
Agradecemos mais uma vez a participação de todos!
Equipe Gestora








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